domingo, 27 de novembro de 2011

Curtas...

 

As Belas...


Sionei sempre liga o ipod no carro e coloca videos (clipes de músicas, histórinhas rápidas) para elas, cada uma escolhe na sua vez, chegou a vez de Cecília e ela pediu o de Emília (aquele do nosso tempo, cantado por Baby Consuelo), elas adoram. Como ela tem a voz linda e é afinadíssima, ele pediu:
- Canta mais alto, Cecília!!!
- Não, pai, porque se eu cantar alto eu não oviu a música direito, eu gosto muito de ouvir essa música...
E continuou a cantarolar baixinho, assistindo o vídeo.

***

Hoje pela manhã, Cecília acodou e veio me acordar - adoro quando elas vem de manhã me acordar, chego a fingir que estou dormindo só para deixar que me acordem com beijos e carinhos - depois ficamos brincando de esconder uns bichinhos de plástico que ganhou no niver da noite anterior, aí eis que eu pergunto:
- Cecília você quer se esconder também?
- Quero. Que tal (quem guenta) aqui embaixo da coberta?
- E você cabe aí?
Respondeu pensando no verbo (essa nossa língua portuguesa):
- Eu cabo.. eu cabe... eu dou aqui embaixo, sim mainha...rsrsrsr.

***

Luísa está cada vez mais menina e menos bebê (hein!!!), cheia de gesticulações, argumentos, dicas e explicações para tudo, coitada da irmã que tem que ouvir cada uma da mocinha:
- Cecília, você tá me ouvindo? Responde, Cecília, vou precisar contar até três (*) é? (com quem aprendeu isso mesmo?)

- Pai, você só cortou a unha de Cecília, você só tem uma filha, é?!?

- Mãe, então (vive falando essa palavrinha), eu não quero ir para praia, eu pre-fi-ro a piscina, entendeu?
- Por que, Lú, a praia é bem mais sudável.
- Poque na piscina posso mergulhar bastante e abrir os olhos, na praia eles ficam ardendo.

Quando o moço do picolé passa - sim ele passa todas as tardes - elas correm para cumprimentar, mas a regra é só pedir sábado OU domingo, dia desses Cecília correu desesperada e ela gritou:
- Cecília nem peça a sua mãe, porque hoje nem é sábado, nem domingo, né mãe?

(*) Contar até três - regrinha que inventei aqui com elas e que funciona desde sempre: quando estão desobedecendo, peço claramente o que quero que façam e digo que vou contar até três para que façam o desejado, nunca passo do dois e sempre agradeço pelo atendido... só não sei o que farei no dia que chegar no três sem cessar a desobediencia da vez...rsrsrsrs.

 ***

Com o sol finalmente dando o ar da graça, as aulas de natação aqui do condomínio começaram e matriculei elas, pois são loucas por água. Levei no primeiro dia e após a aula perguntei se tinham gostado, responderam assim:
- Foi muito divertido, né Luísa?
- É, foi muito melhor de bom, mãe!!!
Essas minhas sereinhas... 
***

No carro, vamos sempre brincando, cantando, conversando, aí as vezes pergunto:
Quem são as meninas mais bonitas deste condomínio?
- Cecília e Luísa, respondem em coro...
Dia desses ouvi: 
- Quem são os namorados mais lindos deste condomínio, Cecília?
- Rose e Sionei (hein!!!) - respondeu na lata a irmã e se acabaram na risada...Confesso que adorei, né!!!


E as feras!!!!




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sobre ser mãe...




Cecília

Luísa

Hoje me deu uma vontade danada de escrever, mas não vinha assunto, gracinhas ou novidades na mente, só a vontade de vim aqui postar, eis que entre uma idéia e outra me peguei pensando em como minha vida deu uma mega reviravolta após a maternidade, no começo me assustei com o fato de serem gêmeos e achei tudo muito estranho, confesso que não me sentia a mais feliz das criaturas, até me culpava por isso, depois começei a curtir e veio outro baque: fiquei de repouso absoluto da 25ª a 38ª semana de gestação, entrei em parafuso: obedecer à médica e ter elas com saúde no tempo certo me parecia a decisão mais lógica, mas foi difícil me segurar naquela cama, tinha dias que pensava que ia pirar o cabeção...
Elas nasceram no tempo certo e saudáveis: Cecília com 3,395 kg e Luísa com 3,620 kg, isso mesmo, duas meninonas, aí vem todo aquele turbilhão de emoções juntas e mais uma vez não experimentei, de cara, aquela felicidade das novelas, principalmente com a amamentação, que é assunto para um capítulo à parte, graças a Deus com final feliz...
Passada a fase de adaptação: minha a elas e delas a mim e ao mundo, fui tomando gosto pela coisa, hoje tenho certeza que nasci para SER MÃE, somos parceiras de vida, não consigo me imaginar sem essas piruetinhas sapecas, mesmo nas horas de birra, qual criança que não faz? Até nessas horas aprendo com elas a exercitar minha paciência, a tolerar o choro e a educar.  
Ser mãe traz uma responsabilidade e alegria que só quem é, sabe. É o maior barato, mas requer bom senso e coerência, pois só amor realmente não basta, mas sem amor nada feito, é mais ou menos assim... Além de bochechas rosadas e com covinhas (amo demais!!!), dedos gordinhos lambuzados de tinta ou de chocolate, mil perguntas x 1000, admiração, beijos e abraços sem ter fim (graças a Deus), vozes de crianças pela casa, descoberta da relação fraternal delas, que é linda demais, meu coração parece que vai desmanchar quando vejo as duas no maior "qui-qui-qui, cá-cá-cá", como dizia minha vó, uns amores, que brigam, mas logo depois já são cumplices nas suas sapequices...
Só sei dizer que amo muito essa minha vida recheada de filhotas e agradeço a felicidade de somar as nossas vidas, curtir todos esses momentos juntas e  o mais importante é que nesses quase quatro anos acontece o impossível a cada dia, o amor de hoje é ainda maior que o de ontem, sempre.

  
Filhas, vocês são MARAVILHOSAS!!!!